vi
bem te vizes que voavam em parênteses num prédio
duma marquise saíam para formar parábolas de frente ao reto concreto.
meia-lua que terminava no encontro da gota
um de cada vez saciava a sede com a água que pingava do ar condicionado.
embaixo daquela caixa negra dos ventos, formavam uma dança rítmica e precisa condicionada às variações da respiração
enquanto um subia, o outro descia
e junto do êxtase da volta , manchando o cinza, vinha teu peito amarelo que rapidamente se revelava num descuido de saciedade.
e mesmo estando a água acima de suas cabeças, eles abriam o caminho em curvas.
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Um comentário:
Olha o comentário!
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