vênus redonda perto do chão em flores amarelas de braços
e pernas que quero em mim.
ela é unidade
ele refazendo o sentido do corpo
negra e ágil delícia.
forma sem expressão que se contorce completando-a
eu desejo
terça-feira, 27 de março de 2007
sábado, 24 de março de 2007
vi
bem te vizes que voavam em parênteses num prédio
duma marquise saíam para formar parábolas de frente ao reto concreto.
meia-lua que terminava no encontro da gota
um de cada vez saciava a sede com a água que pingava do ar condicionado.
embaixo daquela caixa negra dos ventos, formavam uma dança rítmica e precisa condicionada às variações da respiração
enquanto um subia, o outro descia
e junto do êxtase da volta , manchando o cinza, vinha teu peito amarelo que rapidamente se revelava num descuido de saciedade.
e mesmo estando a água acima de suas cabeças, eles abriam o caminho em curvas.
bem te vizes que voavam em parênteses num prédio
duma marquise saíam para formar parábolas de frente ao reto concreto.
meia-lua que terminava no encontro da gota
um de cada vez saciava a sede com a água que pingava do ar condicionado.
embaixo daquela caixa negra dos ventos, formavam uma dança rítmica e precisa condicionada às variações da respiração
enquanto um subia, o outro descia
e junto do êxtase da volta , manchando o cinza, vinha teu peito amarelo que rapidamente se revelava num descuido de saciedade.
e mesmo estando a água acima de suas cabeças, eles abriam o caminho em curvas.
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